segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vamos deixar tudo que não nos faz falta, sem pressa...

24 de Outubro, segunda-feira.

A forma de ver como as pessoas reclamam da vida é totalmente irrelevante aos meus pensamentos, principalmente os matinais. Não entendo se acordo com o humor aguçado ou realista demais, mas o fato de me deixar bastante incomodada com isso gera um simples incomodo. Enfim, que a vida siga para cada um, reclamando de acordar pela manhã linda que faz todos os dias ou não. E que assim cada um possa ter a sua segunda feira de paz querendo ou não...

Acordei pela manhã após uma noite demorada para dormir. Virei, revirei, troquei de travesseiro mas aquele frio na barriga não saia de dentro do meu corpo quente ainda febril. Pensei em mil coisas criei mil cenas que só existem no meu mundo e não cabe só a mim torna-las reais a quem estava junto comigo também. Pode ser por conta de fazer cinema ou fotografia onde vivo criando cenas do meu ponto de vista e historias com finais felizes. Mas eu sou feliz com isso tudo.
Acabei dormindo sem perceber e pensando em quem tem me feito sorrir sem saber.

Medo, medo, medo palavra que não me causa mais medo e sim receio. Receio de tudo aquilo que já passei, receio das minhas inseguranças, mas de nada vale quando esse ''medo'' é totalmente revertido para o ''movimento de sorrir''.
Perdi o medo faz pouco tempo, não sei dizer se faz, anos, ano ou meses. Mas eu aprendi a lidar com tudo aquilo que me fazia perder o sono e aprendi a ter a paz no lugar.

Enfim, acordei fui trabalhar e como sempre dei o meu bom dia bem alto enquanto tiro meu rayban e saio atravessando a agência com meu sorriso estampado e meu pulso tatuado, ta vai queria apenas rimar.
Eis que, pronto! Sabe quando a negatividade da pessoas acaba com a paz do ser humano! É isso que acontece todos os dias quando eu passo diante da minha chefe. Queria entender o motivo da felicidade em ver a derrota nos outros, ou ver as pessoas tristes. Isso me revolta, mas o meu sorriso acaba com ela todas as manhãs e deve ser esse o motivo de meu escudo ser mais forte e nada do que ela diz vem em minha direção, mas sempre aos que estão ao meu redor e é como se fosse comigo.
Mas eu tento manter a paz em quem não tem.

Subi, almocei e desci. Ou melhor, revertendo a frase. Subi, não comi e desci. A falta de fome está bem presente no meu corpo, mas não tenho o que fazer.
Fiz tudo que eu tinha, pensei mil vezes em alguém, olhei meu celular umas trezentas e fiquei desenhando coisas em um caderno de anotações, que ficou com folhas rabiscadas.

Nossa, deu a hora do trabalho e nem percebi. Sai do banco rindo como sempre e agradecendo por mais um dia de paz onde um quer matar o outro e eu fico olhando de camarote.

Cheguei em casa e me deparei com a casa vazia. Era eu, o Albert e o perfume de quem havia acabado de sair. Tomei um banho quente, ouvi incubus e me vesti. Desci para a varanda, peguei me violão e fiquei contemplando o sol enquanto ele partia após brilhar mais um dia na minha vida.

Liguei a tv, assisti um filme que não sei o nome ate agora, passei os olhos na novela e meus pais chegaram.
Minha mãe sempre cheia de novidades e eu ouvindo enquanto brincava com o celular nas mãos.

Hey olha quem me chama, ai vc chegou! Saber o quanto me acalmo ao falar com você faz toda a diferença no meu dia, mesmo que seja apenas para dar boa noite.

Como o a brisa do vento que bate na minha pele nas tardes de por do sol enquanto deslizo no meu long, você chegou de leve, com calma e eu aqui sem saber se veio para ficar ou não. Mas com toda calma que possuo eu deixo o tempo colocar tudo em seu lugar o destino tomar conta das próximas paginas da minha vida...

''E mesmo que a saudade, insista em bater. Recomeçar faz parte de viver''
Scracho - Ao seu tempo


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