segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Novembro....

Segunda-feira. 17 de Outubro e eu me deparo que falta pouco para Novembro...
Não sei por qual motivo mas eu gosto de Novembro, mês aconchegante, mês que sempre me trás novidades e coisas boas. Só que eu não consigo lembrar quais são essas coisas boas. Mas ele me conforta de qualquer forma.

Acordei pela manha injuriada de cólicas, não sabia se queria mesmo levantar. Rolar na cama tinha virado costume na noite em que eu tentava dormir, mas eu trabalho e com isso eu preciso levantar.
Escolhi uma das roupas penduradas, sempre as camisas mais elegantes. Coloquei uma calça social preta, com um blazer por cima. O colar de pérolas e assim parti com a minha mãe que me deu uma breve e doce carona.
Entrei no carro mas o silencio predominava minha manha, eu estava de óculos escuros, mas começava a chuviscar batendo no vidro do carro. A claridade sempre fez mal para meus olhos quando acordo, meus óculos não são apenas mais um acessório e sim algo que me faz bem.
Deu um beijo em minha mãe, agradeci pela carona e desci. Entrei tirei meus óculos dei bom dia a todos e assim eu ouvia comentarem e elogiar meu novo corte de cabelo, quando eu mesma nem lembrava mais do feito. Sorri e agradeci.
Fui la para fora jogar um pouco de conversa fora com os novos funcionários. Falamos sobre a greve, vida e historias engraçadas.
Uma voz chama meu nome eu eu entro, era minha chefe pedindo ajuda. Entrei fiz tudo que eu tinha que fazer em 30min no máximo.
Tomei posse de um computador e abri meus e-mail internos.
Nada na caixa de entrada... Por um lado esse vazio acalma, por outro me deixa fora de qualquer novidade que envolva a minha pessoa.
Peguei um copo de café bem quente e voltei para a minha mesa. Abri um caderno rosa que tenho anotações e comecei a rabiscar coisas, objetos e desenhar pessoas. Me desliguei do mundo não sei por quanto tempo, mas quando me deparei estava com uma folha completamente cheia de versos, desenhos e pontos.
Sacudi a cabeça, passei as mãos sobre o rosto atingindo ate as pontas dos meus cabelos.
Abri a pagina de cursos e resolvi me ocupar com o que tinha para aquele momento, pois cabeça vazia sempre me trás pensamentos não validos.
Quando menos percebi o dia parecia ter ido embora. Fechei minhas coisas e encontrei minha mãe na porta que me esperava de sorriso aberto.
Entrei no carro e fomos ate a casa da minha avó. Vi meus pequenos primos, conversei com a minha avó e pedi para vir para casa.
Cheguei, tomei um banho quente quase fervendo e relaxei o bastante para sentar e pensar como foi meu dia.
Esperei meu pai chegar de viagem para jantar. Sentamos nos três de frente para televisão enquanto a novela ganhava forma nos nossos comentários.
Percebi que estou sentindo falta de shows, de subir no palco sorrir e ouvir pessoas cantando e deixando as musicas que eu escrevi tomarem conta da sua vida.

Eu necessito de coisas simples para viver. Como uma sms pela manha, um bom dia de trabalho, um por do sol de skate ouvindo som, subir no palco no fim de semana fazendo todo mundo cantar, pular e dançar e por fim uma sms de bons sonhos.
Só isso e mais nada...

Logo mais não sei daqui a quanto tempo vou me deitar e esperar o sono me chamar, enquanto isso penso em voltar a ler Amanhecer e colocar um fim nessa historia que dura dentro de mim até hoje...

Por fim, até amanha...

Nenhum comentário:

Postar um comentário